Valter Hugo Mãe agora na Biblioteca Azul com prefácio de Alberto Manguel A solidão, para Crisóstomo, é um filho que não se tem. Aos quarenta anos, o pescador decide buscar o que lhe falta. Vai encontrar no jovem Camilo, órfão de uma anã, a chance de preencher a metade vazia, e em Isaura, enjeitada por não ser virgem, a possibilidade de ser mais do que completo. Com personagens tão excêntricos quanto humanos, que carregam suas tragédias com lirismo e ingenuidade, o festejado Valter Hugo Mãe povoa o vilarejo litorâneo onde a vida é levada com singela tristeza e a esperança do amor faz surgir uma alegria pequena, mas firme, porque construída com o possível.